Ex-secretária do Rio assume diretoria de educação do Banco Mundial

Por 12/05/2014 abril 30th, 2022 Gerais, Notícias

Claudia Costin, de 58 anos, deixou nesta sexta-feira (25) a secretaria municipal de Educação do Rio de Janeiro. A saída foi publicada no “Diário Oficial do Município Rio de Janeiro”. Em seu lugar entra Helena Bomeny, que era subsecretária. Claudia Costin saiu da secretaria para ocupar a posição de diretora global de educação do Banco Mundial (Bird), órgão ligado à Organização das Nações Unidas (ONU), em Washington, nos Estados Unidos. Ela assume o cargo no dia 1º de julho com mandato de quatro anos. Na nova função, entre outros trabalhos, Claudia pretende incentivar que os países, inclusive o Brasil, implantem seus currículos nacionais. رياضة يورو 2024
“Uma das coisas mais importantes para a educação que fizemos no Rio e que não custam dinheiro foi criar um currículo municipal, detalhado, bem claro. O currículo é a base da equidade e o Brasil ainda não tem um currículo nacional. Chile, Coreia do Sul e Finlândia, por exemplo, têm. É isso que permite que uma escola em uma favela possa ter um processo tão exigente de ensino quanto uma escola em uma área nobre. Hoje o professor está desamparado, mas não só pelo salário, se sente desamparado no processo de ensino”, diz Claudia.
A brasileira ainda não tem detalhes de quais serão suas novas missões, mas adianta que pretende tanto atuar no Brasil, quanto disseminar a ações que aplicou no Rio de Janeiro pelo mundo. لعبة الطاولة O cargo de Claudia foi um dos 18 criados pelo órgão em um processo de reestruturação. O Banco Mundial oferece financiamento e assistência técnica com objetivo de reduzir a pobreza e promover a igualdade entre os países em desenvolvimento.

Claudia foi convidada a participar do processo seletivo do Banco Mundial, feito com base no currículo, que reuniu 750 candidatos. Ficou entre os cinco finalistas e foi selecionada após participar de uma entrevista com o presidente do órgão. Ela já atuou no Banco Mundial nos anos de 2000 e 2001, como gerente da América Latina na área de setor público e combate à pobreza, e neste período morou em Washington. Por isso, agora, acredita que não terá problemas de adaptação. Ela se mudará novamente para os Estados Unidos com o marido, mas deixará filhos, netos e a mãe no Brasil. “Vai ser sofrido.”
Por outro lado, a oportunidade a desafia. “Para quem é apaixonada por educação como eu, é um sonho. O Banco Mundial na área de educação atua na África, Ásia e na América Latina, e haverá a possibilidade de compartilhar as melhores práticas educacionais desses países. Morei na Angola por um ano e imaginar que vou pode ajudá-los é um sonho”, afirma Claudia. “Estou feliz, honrada e entusiasmada, mas está sendo duro deixar a secretaria. Foram cinco anos e três meses e a experiência mais extraordinária da minha vida.”
A paulistana que foi secretaria de Cultura do Estado de São Paulo acha que os resultados do trabalho no Rio de Janeiro pesou no processo de seleção do Banco Mundial. “Quando cheguei ao Rio em 2009, tínhamos 28 mil analfabetos funcionais entre os 4º e 6º anos, 17 mil só no 6º ano. Havia um problema de não aprendizagem, as crianças passavam de ano sem aprender. Hoje há provas bimestrais unificadas, montamos um sistema de reforço escolar separado que contempla diferentes situações, por idade, por desempenho. Essas experiências tiveram peso forte.”
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) da cidade do Rio de Janeiro cresceu 22% nos anos finais do ensino fundamental e 6% nos iniciais, entre 2009 e 2011. O analfabetismo funcional do 4º ao 6º ano caiu de 13,6% em 2009, para 4,1% em 2012. العاب سبين (Portal G1)

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