Quem sou eu? Quais são os meus sonhos? De forma lúdica, é possível responder a essas e outras perguntas no site Sonho com Degraus, fruto de uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro (SME-RJ) e a empresa Tamboro, que produz conteúdos educacionais. “A ideia é propor situações pedagógicas para os alunos vivenciarem”, explica Andre Couto, diretor de conteúdo da Tamboro. مكافاة كاس السوبر السعودي
“Os professores estão usando a plataforma na sala de aula. É na escola que o jovem começa a descobrir suas singularidades e a buscar seu próprio espaço. É importante aproveitar o tempo que os alunos estão na escola para desenvolver outras competências. O retorno que temos dos professores é positivo, eles dizem que os estudantes ganham mais fluência em determinados assuntos e levam as situações para casa, envolvendo também a família. As atividades estimulam discussões e a capacidade de reflexão”, defende Couto.
Para começar a brincar, basta cadastrar login e senha. لعبة باصره A plataforma também está disponível para professores no site Educopédia. بلاك جاك كازينو O tabuleiro está dividido em 32 casas, que é o número de aulas oferecidas na disciplina Projeto de Vida, parte de novo conceito de escola que prefeitura do Rio de Janeiro está implantando. “Por meio das perguntas, estamos ajudando o jovem a refletir e se transformar naquilo que ele gostaria de ser. Não há projeto de vida sem sonhos”, ressalta o diretor.
Por uma educação mais completa
De acordo com Couto, a ideia da plataforma Sonho com Degraus está diretamente relacionada ao conceito de Educação Interdimensional, proposto pelo pedagogo Antonio Carlos da Costa. Lançando mão das ideias dos antigos gregos, Costa afirma que é importante trabalhar outras dimensões além do Logos (relacionado à razão, à ciência e à técnica), abrindo espaço também para o Pathos (sentimento), o Eros (desejo) e o Mythus (dimensão da relação do homem com o mistério da vida e da morte).
“Quando Antonio Carlos da Costa começou a trabalhar a ideia de educação interdimensional, ele se inspirou no relatório ‘Educação – Um Tesouro a Descobrir’, elaborado pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) em 1996. Esse documento ficou conhecido como Relatório Jacques Delors, em homenagem ao político francês que organizou o estudo, considerado um verdadeiro marco na agenda da educação, ao afirmar que a escola não pode se preocupar apenas com formação tradicional das crianças, precisa ir além. Foi a partir do relatório que se começou falar nos ‘Quatro Pilares da Educação’: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a conviver e aprender a ser. Até o Século 20, os dois primeiros pilares eram valorizados, em detrimento dos dois últimos, mas isso começou a mudar com a universalização do ensino e a ampliação do conceito de cidadão. Que novo homem a escola deve formar? Era nisso que Antonio Carlos pensava quando criou o conceito de educação interdimensional”, completa o diretor. (Globo Educação)