Sindicato estima que todas as escolas privadas da capital tenham algum tipo de sistema de vigilância
Crimes registrados nos arredores de escolas, especialmente particulares, levam as instituições a investirem cada vez mais em segurança privada. Não há estatísticas sobre os investimentos realizados por esse tipo de estabelecimento, mas o Sindicato dos Estabelecimentos Particulares de Ensino de Goiânia (Sepe) estima que todas as escolas da capital possuam algum tipo de sistema de monitoramento, sejam câmeras ou vigilância armada. Ontem, pai e filho foram sequestrados na porta de uma escola no Setor Bueno.
No caso registrado ontem, os bandidos abordaram as vítimas nas proximidades da escola e as imagens das câmeras de segurança da unidade de ensino serão analisadas. O delegado plantonista do 20º Distrito Policial, que registrou o caso, Geraldo Caetano Brasil aponta que as imagens de outros estabelecimentos também poderão ser solicitadas como prova contra os dois homens presos pelo crime. Ele ressalta que esse tipo de equipamento colabora com as investigações.
Presidente do Sepe, Flávio Castro informa ações que algumas unidades já têm providenciado, como adequação de calçadas e portões para que os pais entrem com seus veículos dentro das escolas para deixar seus filhos, como um drive-thru. Isso evitaria que os pais precisassem parar em fila dupla e até mesmo de parar nas proximidades da escola. “Mas só isso não é suficiente. Precisamos de investimentos, parceria e maior presença policial. Para isso, temos buscado diálogo com os governos municipal e estadual”, disse.
Ele disse que iniciou conversa com a Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSP) no ano passado para pedir participação no sistema de monitoramento da central inaugurada em 2014. “Nós nos dispusemos a instalar as câmeras para que elas possam ser acompanhadas pelo comando da Polícia Militar. سباق خيل Ainda não obtivemos resposta, mas vamos continuar com esse projeto.” A SSP informou que qualquer estabelecimento que queira participar do projeto deve preencher requisitos previstos em edital disponível no site da pasta.
Flávio Castro acrescenta que procurou o Batalhão Escolar da PM para firmar parceria. كأس العرب 2023 مباريات “Estamos estudando como oferecer algum apoio para que eles possam estar presentes perto das escolas particulares também”. Em 2013, a mãe de duas alunas foi baleada numa tentativa de roubo ao veículo no Jardim América.
Especialista em segurança privada, Ivan Hermano afirma que é crescente a busca por equipamentos de segurança. Ele aponta que, além das câmeras, as unidades de ensino têm optado por sistemas de controle de acesso de alunos, com biometria ou cartão de proximidade. “Esse tipo de sistema não é caro.” Ele destaca que a presença de vigilantes, especialmente armados, também está sendo cada dia mais procurada pelas instituições. “As escolas buscam o serviço antes mesmo de registro de qualquer ocorrência policial pela exigência dos pais”, afirma.
Pai e filho viveram medo e tensão
Abordado por dois bandidos quando se preparava para deixar o filho de quatro anos em uma escola no Setor Bueno, um empresário de 30 anos passou por momentos de tensão na manhã de ontem. Ele foi obrigado a voltar para o veículo com o filho e seguir até um caixa eletrônico. Depois de sacar o limite permitido pelo banco, seguiu para o seu apartamento, no mesmo bairro, de onde os bandidos pretendiam levar objetos de valor.
Durante o roubo, um bandido ficou no apartamento com a criança e a empregada da casa e o outro desceu com o empresário, levando objetos como televisores e videogames. انخيل هيرنانديز No elevador, o empresário simulou um desmaio, conseguiu ajuda de uma pessoa que prestava serviço no prédio. Ao informar que estava sendo assaltado, teve
a ajuda do homem para conter o bandido e chamar a polícia. Os dois criminosos foram presos.
PM vai distribuir cartilhas
Cartilhas com orientações e dicas para pais, alunos e educadores serão distribuídas pela Polícia Militar no próximo mês. Segundo o chefe da seção operacional do Batalhão Escolar, tenente Samuel Negrão, além de repassar as dicas para a comunidade escolar, foi feito levantamento de locais que possam oferecer riscos. “Vamos fazer vistorias frequentes para evitar casos de violência e drogas, por exemplo.” (O Popular)